🧠 Neurociência da Gratidão: Como o Ato de Apreciar Transforma o Cérebro e a Saúde
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Você já se sentiu cansado mesmo após “dormir horas suficientes”? A qualidade do sono vai muito além do tempo passado na cama. Em um mundo acelerado, repleto de telas, responsabilidades e estresse, dormir bem tornou-se um desafio cotidiano. Entender como o sono impacta o corpo e a mente é essencial para manter saúde, produtividade e bem-estar emocional.
O sono é um estado fisiológico natural caracterizado pela redução da atividade consciente, relaxamento muscular e restauração cerebral. Durante esse período, o corpo realiza processos vitais, como reparo de tecidos, consolidação de memória e regulação hormonal.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e estudos da National Sleep Foundation, adultos precisam, em média, de 7 a 9 horas de sono por noite para manter funções cognitivas e físicas ideais.
O sono adequado oferece inúmeros benefícios:
Função cognitiva e memória: Estudos mostram que o sono profundo consolida memórias e fortalece a aprendizagem (PubMed, 2022).
Saúde imunológica: Durante o sono, ocorre a produção de citocinas, proteínas que ajudam o corpo a combater infecções.
Regulação do metabolismo: Dormir mal está associado ao aumento do risco de obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.
Equilíbrio emocional: O sono insuficiente aumenta níveis de cortisol, hormônio do estresse, e reduz serotonina, influenciando ansiedade e irritabilidade.
O sono é dividido em ciclos, compostos por sono REM (movimento rápido dos olhos) e não-REM.
Sono não-REM: estágio profundo de restauração corporal; promove regeneração de músculos e tecidos, além de fortalecer o sistema imunológico.
Sono REM: fase onde ocorre maior atividade cerebral; essencial para memória, aprendizado e processamento emocional.
Durante a noite, esses ciclos se repetem, garantindo que o corpo e a mente alcancem equilíbrio e desempenho ótimos.
Alguns mitos comuns sobre sono incluem:
“Dormir pouco não faz mal se compensar no fim de semana” – Na realidade, a privação crônica de sono não é totalmente recuperada com horas extras em dias isolados.
“Mais sono é sempre melhor” – Dormir excessivamente também está associado a problemas de saúde, como diabetes, obesidade e depressão.
“Álcool ajuda a dormir” – Embora possa induzir sono inicial, prejudica a qualidade do sono REM e causa despertar precoce.
Precauções: pessoas com distúrbios do sono (apneia, insônia, narcolepsia) devem procurar acompanhamento profissional antes de adotar mudanças significativas em hábitos de sono.
Segundo a OMS e a National Sleep Foundation, as principais estratégias para melhorar o sono incluem:
Estabelecer rotina: dormir e acordar em horários regulares, mesmo nos finais de semana.
Ambiente adequado: quarto escuro, silencioso, com temperatura confortável (18–22°C).
Reduzir estímulos antes de dormir: evitar telas e atividades estressantes pelo menos 1 hora antes de deitar.
Exercícios físicos: praticados regularmente, mas não imediatamente antes de dormir.
Evitar estimulantes: cafeína e bebidas energéticas devem ser limitadas no período da tarde e noite.
Cuidar do sono é investir na própria saúde de forma prática e acessível. Comece hoje: avalie seus hábitos, ajuste seu ambiente e valorize cada hora de descanso.
Este artigo tem caráter informativo e educativo. Não substitui consulta médica, nutricional ou outro acompanhamento profissional. Sempre consulte um profissional de saúde qualificado antes de tomar decisões relacionadas à sua saúde.
Organização Mundial da Saúde (OMS) – Sleep and Health. Disponível em: https://www.who.int
National Sleep Foundation – How Much Sleep Do We Really Need? Disponível em: https://www.sleepfoundation.org
PubMed – Sleep and Health: Mechanisms and Implications PMID: 34567890
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